quinta-feira, 26 de agosto de 2010

25/08/2010...Continuação

Cheguei em casa exatamente as 23:30 tomado pelo choque. O que acontecera com o mundo.A rua de minha casa estava mergulhada na escuridão. Todas as residências completamente apagadas. Sentia a presença de pessoas por perto, mas nao sabia se eram aquelas coisas que havia encontrado ou pessoas de verdade. Estariam aquelas pessoas vivas?Uma idéia correu minha mente. Vampiros?! Lembrei-me do livro Bento de André Vianco. Não!!Aquilo era ficção. Zumbis talvez?!? Não tinha certeza de nada. Se fossem zumbis...não...essas merdas não existem! Deveria haver uma explicação lógica e razoável para todo aquele caos. Abri a porta de meu carro lentamente, fosse o que Deus quisesse. Desci e com a ajuda do luar vermelho, encontrei meu lar, todo as escuras, como todo resto.Algo me impulsionou a toda velocidade em direção ao número 8 da Rua da Paz. Minhas mãos voaram ao bolso para encontrar minha chave, mas parei ao ver a porta aberta. "Não!", choraminguei, adentrando a soleira.
Lá dentro, a escuridão emperava.
"Karla!"Chamei por minha mulher.
Silêncio.
Passei pelo hall e adentrei a sala.Não sabia o porque, mas a escuridão não me atrapalhava e eu seguia pela casa sem topar com nenhum obstáculo.
Ouvi um farfalhar atrás de mim. Virei-me com a esperança de encontrar minha esposa alí, ferida. Era mesmo ela, só que seus olhos estavam inchados e a boca sangrava com os dentes pontiagudos mordendo seus lábios. Ela grunhiu e pulou por sobre mim. O reflexo me fez dar um murro na cabeça, o que a fez cair ao meu lado. Grunhia feito um demonio. Um cheiro podre vinha dela e ela agarrou minha perna com uma mão sedosa. O desespero me consumia."Ela não é suia esposa. Não mais!" Gritava uma voz dentro de mim. O que fazer? Chacoalhava meus pés tentando fazê-la largar e nada. Ouvi ruídos e grunhidos vindo da rua. Aqueles malditos estavam vindos, grunhindo feito loucos. Dei um chute na cabeça dela e corri para a porta dos fundos, deixando-a desacordada.
Cheguei a porta e toquei a mão na maçaneta. Trancada. Merda. Virei-me em direção ao armário para achar a chave e sewnti uma mão apertar meu ombro.
Gritei. Tentei soltar. Nada Funcionou, a mão era muito mais forte e agora braços me prendiam. Me debatia. Senti uma picada no braço e logo tudo foi ficando negro.

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